IX SEMINÁRIO UNIVERSIDADE, CULTURA E SOCIEDADE
O seminário foi descontinuado nesse ano por motivo da pandemia. O próximo está previsto para ser realizado no segundo semestre de 2021, a partir da definição do tema a ser proposto pelo comité de professores que deverá se reunir no mês de março de 2021.
VIII SEMINÁRIO UNIVERSIDADE, CULTURA E SOCIEDADE
DIREITOS HUMANOS EM SEUS 70 ANOS
NARRATIVAS | DIREITOS HUMANOS E OS ANOS OITO
APRESENTAÇÃO
Os programas e projetos da área de Extensão Universitária da USCS têm sido realizados com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sociocultural e acadêmico-científico da sociedade e estimular ações de reflexão sobre políticas públicas. A universidade pratica uma relação bastante intrínseca entre as pesquisas e a extensão, considerando que muitos dos resultados das investigações chegam à sociedade por meio das ações de extensão.
O Núcleo de Ação Cultural (NAC); Laboratório Hipermídias (HYPERLAB); Observatório de Violação de Direitos Humanos (ODHUSCS); Núcleo de Estudos de Direitos Humanos (NEDH), com os Programas de Mestrado Profissionais em Comunicação e em Educação e do Programa Acadêmico de Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS, em parceria com entidades da Sociedade Civil, Instituto Som da Língua (ISL), Núcleo Maximiliano Kolb (NMK) Instituto Iddeia Cultura e Pesquisa (IICP) articulam a realização do 8º SEMINÁRIO UNIVERSIDADE CULTURA E SOCIEDADE, que nesta edição discute DIREITOS HUMANOS EM SEUS 70 ANOS – em referencia aos 70 anos da CARTA UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, documento elaborado por representantes de diversas origens religiosas, jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de Dezembro de 1948.
O 8º SEMINÁRIO UNIVERSIDADE, CULTURA E SOCIEDADE organizado em painéis temáticos, tem por objetivo discutir e refletir sobre os DIREITOS HUMANOS na atualidade, elencando alguns, entre os inúmeros temas, em que os DIREITOS HUMANOS estão presentes. Entre eles, temas contundentes como violações provocadas pelas guerras, movimentos de migrações e refúgios, encarceramento e temas que evolvam a educação e a cultura como práticas de DIREITOS HUMANOS.
O evento se insere no contexto do compromisso assumido pela Universidade Municipal de São Caetano do SUL (USCS), em outubro de 2017, quando a instituição assinou o Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos, uma iniciativa conjunta do Ministério de Educação e do Ministério dos Direitos Humanos para a promoção da educação em direitos humanos no ambiente universitário. Desta forma, a USCS tem um compromisso com a Educação em Direitos Humanos, promovendo iniciativas de respeito à diversidade e ao enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência no ambiente universitário, por meio do desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e de proteção e promoção dos DIREITOS HUMANOS nas Instituições de Educação Superior (IES).
Datas: 30 e 31 de outubro de 2018.
Horário: das 8h30 às 21h00
Local: UCSC > Campus Barcelona
Av. Goiás, 3400, São Caetano do Sul – SP
PROGRAMAÇÃO
30 de Outubro de 2018 – Terça feira
8h30 > Recepção e Recredenciamento
9h00 > ABERTURA
PAINEL I – EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
NOVAS PERSPECTIVAS PARA FORMAÇÃO DE EDUCADORAS
E EDUCADORES NO ÂMBITO DA INTERCULTURALIDADE.
Expositores:
Oswaldo de Oliveira Santos Júnior (UMESP)
Claudine Melo – (NMK/SP)
Elis Regina ….? (NMK/SP)
Samuel….? (NMK/SP)
Mediação: Profa. Dra. Elizabete Cristina Costa Renders – USCS
PAINEL II – CULTURA COMO DIREITO AO CIDADÃO
DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS CULTURAIS NO BRASIL
Expositores:
Guilherme Varella
Daniel Pensaralli
Prof. Dr. Elias Estevão Goulart – USCS
Mediação: Profa. Ms. Joaquim Celso Freire – USCS
Data: 30 de outubro de 2018.
Horário: das 8h30 às 19h00
Local: UCSC > Auditório Campus Barcelona
Av. Goiás, 3400, São Caetano do Sul – SP
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Aborda o tema Educação em Direitos Humanos no âmbito da educação escolar, tendo em perspectiva a necessidade de se reinventar a educação escolar nos termos de sua relevância para a transformação dos contextos sociopolíticos e culturais atuais, marcadamente excludentes. Os processos educativos podem contribuir para a consolidação da cultura em direitos humanos, sendo capazes de fomentar políticas para a promoção e a proteção dos Direitos Humanos também a partir da escola. Pergunta, portanto, pela formação de educadoras e educadores no âmbito da Educação em Direitos Humanos, considerando a interculturalidade como um elemento central neste processo.
CULTURA COMO DIREITO AO CIDADÃO
Diversidade cultural são os vários aspectos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território. A diversidade cultural é um conceito criado para compreender os processos de diferenciação entre as várias culturas que existem ao redor do mundo. As múltiplas culturas formam a chamada identidade cultural dos indivíduos ou de uma sociedade; uma “marca” que personaliza e diferencia os membros de determinado lugar do restante da população mundial.
A diversidade significa pluralidade, variedade e diferenciação, conceito que é considerado o oposto total da homogeneidade. Atualmente, devido ao processo de colonização e miscigenação cultural entre a maioria das nações do planeta, quase todos os países possuem a sua diversidade cultural, ou seja, um “pedacinho” das tradições e costumes de várias culturas diferentes. Algumas pessoas consideram a globalização um perigo para a preservação da diversidade cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de cada sociedade, dando lugar à características globais e “impessoais”.
Com o intuito preservar a riqueza da diversidade cultural dos países, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) criou a “Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural”. A Declaração da UNESCO sobre Diversidade Cultural reconhece as múltiplas culturas como uma “herança comum da humanidade”, e é considerada o primeiro instrumento que promove e protege a diversidade cultural e o diálogo intercultural entre as nações. A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural prevê ações de preservação das múltiplas culturas de origem indígena e africana, como as línguas indígenas ameaçadas de extinção, além dos rituais e festas tradicionais do povo indígena e afrodescendente. O debate tem por objetivo contribuir para a paz e segurança no mundo, através da educação, da ciência, da cultura e das comunicações.
PROGRAMAÇÃO
31 de Outubro de 2018 – Quarta-feira
9h00 – 12h00
MESA DE DEBATE:
DESLOCAMENTOS HUMANOS FORÇADOS:
REALIDADES E PERSPECTIVAS DO MUNDO PARA O BRASIL
Expositores:
Prof. Dr. José Blanes Sala (Universidade Federal do ABC – UFABC)
Prof. Dr. Luís Renato Vedovato (Unicamp)
Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni (Universidade Federal de São Paulo – Unifesp)
Mediação: Prof. Dra. Daniela Bucci (ODHUSCS/NEDH-USCS)
Com o fenômeno da globalização a mobilidade humana se acentua. No entanto, o contexto internacional, marcado por inúmeros conflitos armados, guerras civis, violações massivas de direitos humanos, desastres ambientais etc, obriga indivíduos ou grupos de indivíduos, a migrarem, resultando no deslocamento forçado de pessoas.
Esse caminho é marcado por dificuldades (violência, doenças, exploração sexual) e as maiores vítimas são as mulheres e crianças sujeitas a se tornarem crianças-soldado, ao trabalho infantil, ao casamento precoce, à exploração sexual e ao tráfico de pessoas para o trabalho análogo ao de escravo. Desse modo, pretende-se debater sobre o tema de estrangeiros em situação de refúgio e asilo e a realidade dessas pessoas em situação de migração e as perspectivas para o futuro.
14h30 – 15h30
CONFERENCIA:
DIREITOS, ARBITRARIEDADES E ENCARCERAMENTO NO BRASIL:
UM DESAFIO AOS DIREITOS HUMANOS
Profa. Dra. Regina Célia Pedroso (Historiadora; Pesquisadora na área de Justiça Criminal; Docente na Faculdade Anhanguera de Campinas)
O sistema penitenciário como modalidade de execução penal surgido no século XVIII no bojo do humanismo penal pressupunha o ideal de que a exclusão estava interligada ao aspecto da ressocialização ou regeneração de presos. Serviu de ideologia na conduta dos penalistas que legitimaram a pena de prisão como a pena por excelência. No Brasil, essa lógica embasou a teoria e a prática da justiça penal, que intensificou a pena de encarceramento – que vem sendo utilizada de forma maximizante a tentar resolver os problemas da criminalidade e como resposta ao anseio social por “justiça”. Tem por objetivo, abordar o discurso da lei em espelhamento com a realidade da violência e degradação humana do sistema.
16h00 às 17h30
DEBATE:
CONFINAMENTOS E RECLUSÕES EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
Expositores
Mediação: Profa. Dra. Priscila F. Perazzo (PPGCOM/HyperLab/USCS)
Sinopse
Discute violações de direitos humanos em condições de conflitos que geraram confinamentos, reclusões e prisões ao longo de diferentes experiências históricas no século XX. A existência de campos de concentração desde antes da Segunda Guerra é uma questão a ser tratada. Outras formas de reclusão de civis que levaram às violações dos direitos à vida, à liberdade de expressão e locomoção, entre outros casos também. Nesse sentido, esse painel pretende discutir junto a especialistas e numa perspectiva histórica, as algumas das experiências de encarceramento existentes no mundo desde o século XX, desde uma perspectiva conceitual histórica, até questões de ação social e educativas para o exercício da cidadania e dos Direitos Humanos.
18h00
CINE USCS
O DIA QUE DUROU 21 ANOS
Sinopse– O golpe militar de 1964 no Brasil contou com uma ativa participação do governo dos EUA. Numa trama de ação e suspense, o filme revela documentos Top Secret da CIA e áudios originais da Casa Branca, mostrando como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson articularam o plano civil e militar para derrubar o presidente João Goulart, eleito pelo voto popular. Durante 21 anos – de 1964 até 1985 – o governo militar brasileiro impôs um regime autoritário que violou os direitos civis e instalou a ditadura em nome da “Liberdade” e da defesa da “Democracia”, com graves conseqüências para toda a América Latina.
Luís Renato Vedovato
Pesquisador Associado do Projeto Fapesp Observatório das migrações em São Paulo: migrações internas e internacionais contemporâneas no estado de São Paulo (proc.14/04850-1). Graduado (1995), mestre (2002) e doutor (2012) em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Atualmente é professor MS-3 da UNICAMP, lecionando na Faculdade de Ciências Aplicadas e no Instituto de Economia, contratado em Regime de Turno Completo (RTC). Também é professor do Programa de Mestrado em Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Professor Convidado do Programa de Pós Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É Conselheiro da Aliança de Controle do Tabagismo, tendo atuado como palestrante convidado sobre o Controle do Tabaco na Georgetown University e em eventos organizados pela Organização Mundial da Saúde. Atuou como colaborador externo do European University Institute, de Florença (ITA), fazendo parte do projeto de pesquisa EUDO Citizenship Observatory, nos anos de 2014 a 2015.
Oswaldo de Oliveira Santos Júnior
Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2007). Bacharel em Teologia (2003) pela UMESP, Graduado em História pela UNIMES. Coordenador do Núcleo de Formação Cidadã da Universidade Metodista de São Paulo. Tem experiência como professor de pós-graduação na área de Direitos Humanos e Sociedade. Atua como membro da comissão de apoio do Curso Intensivo de Educação em Direitos Humanos do Memorial da Resistência de São Paulo e também como professor neste curso. Experiência na área de Geografia, História e Direitos Humanos, com ênfase em Geografia Urbana e História Contemporânea, Afro-brasileira, cidadania e direitos humanos. Atua nos cursos de Jornalismo, Pedagogia, Ciências Sociais e Teologia. É pesquisador do Núcleo de Educação em Direitos Humanos (NEDH). Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política (Núcleo Memória).
Regina Célia Pedroso – Historiadora – FFLCH/USP (1990). Mestre (1995) e doutora (2002) em Ciências Humanas – FFLCH/USP. Tem experiência na área de ensino e pesquisa, com ênfase em História do Direito e sociologia jurídica -, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema penitenciário, direito penal e criminal, direitos humanos, história da violência e violência policial.
Rodrigo Medina Zagni – Professor de História das Relações Internacionais, do Departamento de Relações Internacionais da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios – EPPEN – da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, lotado no Campus Osasco onde também coordena o curso de pós-graduação lato sensu em Conflitos Internacionais e Globalização?. Historiador bacharel pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e licenciado pela Faculdade de Educação da mesma universidade, concluiu doutorado na linha de pesquisa em Práticas Políticas e Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo com a tese ?Integração e identidades em Conflito: As Políticas Culturais dos Estados Unidos para a América Latina durante a Segunda Guerra Mundial e a montagem do Moderno Sistema Pan-Americano (os casos de Brasil, México e Argentina)?, que sagrou-se vencedora no prêmio ?Tese Destaque USP? na modalidade interdisciplinar e cujas pesquisas foram realizadas, em parte, com bolsa do Instituto de Investigaciones Históricas da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) para pesquisa em acervos documentais e bibliográficos na cidade do México. É ainda egresso da International School for Holocaust Studies do Yad Vashem (Jerusalem), onde aprofundou seus estudos sobre conflitos armados e genocídios na era contemporânea. Também atua na área da pesquisa científica coordenando o Grupo de Pesquisa Conflitos armados, massacres e genocídios na era contemporânea, da Universidade Federal de São Paulo. Participa ativamente de eventos científicos no Brasil e no exterior, mantendo intenso fluxo de publicações em anais de eventos e revistas especializadas, bem como publicando obras no mercado editorial brasileiro, dentre as quais os livros Identidades em guerra: imperialismo e cultura nas relações entre Estados Unidos e América Latina durante a Segunda Guerra Mundial (Curitiba: CRV, 2015) e Conflitos armados, massacres e genocídios: constituições e violações do direito a existência na era contemporânea (Belo Horizonte: Fino Traço, 2013).
Sérgio Mamberti –foi Secretário de Música e Artes Cênica, da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura na gestão do Ex- Ministro Gilberto Gil, Presidente da Fundação Nacional de Artes – FUNARTE. Mamberti e lembrado por seus personagens sempre com presença de personalidade forte. A exemplo, até hoje lembrado pelo público o culto copeiro Eugênio do folhetim Vale Tudo exibido na televisão, e o doce e sábio Dr. Victor do programa infantil RÁ – TIM – BUM. Ator e diretor. Intérprete eclético e desembaraçado, ligado a importantes iniciativas de fomento das atividades teatrais desde fim dos anos 1960, com sólida carreira nos palcos e na TV. Após ter concluído, em 1961, a Escola de Arte Dramática – EAD, estréia profissionalmente em Antígone América, texto de Carlos Henrique Escobar dirigido por Antônio Abujamra, e produção de Ruth Escobar, em 1962. A partir do ano seguinte integra o Grupo Decisão, presente no elenco das importantes criações O Inoportuno, de Harold Pinter, 1964, e, ao lado de Glauce Rocha, em Electra, de Sófocles, 1965, novamente sob o comando de Abujamra. É, porém, substituindo Edgar Gurgel Aranha na personagem Veludo, de Navalha na Carne, de Plínio Marcos, com direção de Jairo Arco e Flexa, que Sérgio ganha projeção como ator, em 1967. Na grandiosa encenação de O Balcão, de Jean Genet, está presente como o Juiz, desempenho que lhe vale o Prêmio Governador do Estado de São Paulo como coadjuvante em 1969, sob a direção do franco-argentino Victor Garcia, e empreendimento de Ruth Escobar. – (À Confirmar)
Guilherme Varella – formou-se em Direito na Universidade de São Paulo (USP) e obteve o título de mestre, na mesma área, com a dissertação “Plano Nacional de Cultura: elaboração, desenvolvimento e condições de eficácia”. Em 2008, coordenou a produção cultural da Caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE), que percorreu os 27 estados do país com espetáculos de cultura popular. Entre 2013 e 2015, ocupou o cargo de Chefe de Gabinete e Coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Em 2014, publicou o livro “Plano Nacional de Cultura – direitos e políticas culturais no Brasil”. Varella também foi advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), onde coordenou a área de direitos autorais e acesso à cultura e ao conhecimento. Ele participou da elaboração do caderno Direito Autoral em Debate, da Rede pela Reforma da Lei de Direitos Autorais.
ORGANIZADORES
Coordenadoria de Extensão – USCS
Escola de Direito da USCS
ODHUSCS – Observatório de Violação de Direitos Humanos
PPGA – Programa de Pós-Graduação em Administração
PPGE – Programa de Mestrado Profissional em Educação
HyperLab – Laboratório Hipermídias da USCS
MPCOM – Programa de Mestrado Profissional em Inovação na Comunicação de Interesse Público
NAC – Núcleo de Ação Cultural
ISL – Instituto Som da Língua
COMISSÃO ORGANIZADORA
Ana Silvia Aparício
Antonio Carlos Pedro Ferreira
Daniela Bucci
Elizabeth Renders
João Batista Freitas Cardoso
Joaquim Celso Freire e Silva
Maria do Carmo Romeiro
Priscila F. Perazzo
Abaixo síntese dos seminários realizados em anos anteriores
VII Seminário Universidade, Cultura e Sociedade – 2017
Nesta sétima edição o seminário discute as cidades criativas e os territórios inteligentes. A iniciativa do Núcleo de Ação Cultural com Instituto Som da Língua e LabStrategy propõem o debate e reflexão as cidades e as suas características culturais, e como serão elas conectadas a partir de infraestruturas capazes de modificar o espaço urbano, e como ocorre essa reinvenção e de fato o que determina um território ser inteligente?
Confira a programação dos debates:
TED – TECNOLOGIA, ENTRETENIMENTO E DESIGN
Inicio: 14h – Apresentação e acolhida aos convidados
14h15 | Tecnologia
Tecnologia prá que te quero! –
Lee Araújo
Developer, Webmaster, com foco em UX (User Experience). Analista de sistemas formada pela Universidade Mackenzie em São Paulo (2004) – Brasil, Pós graduada (MBA) em Engenharia de Software pela FIAP – São Paulo – Brasil.
14h30 | Entretenimento Dias e Cia – dança contemporânea Êxodo –
Sinopse: Êxodo. Caminho, passagem, trajetória. O que interessa não é a direção ou o ponto de chegada, mas a jornada. O caminho denuncia escolhas, superações e fracassos. Trajetória concreta, ora abstrata espiritual, ora quântico-físicas. Partidas e chegadas.
Ficha técnica: Direção e Coreografia: Edgar Dias | Produção: Josie Berezin | Iluminação: Alexandre Zullu | Cenografia: Telma Dias | Sonoplastia: Arthur Vellado Elenco: Camila Freitas, Israel Plinio, Josie Berezin, Livio Lima, Lucas Barbugiani e Maria Alina Corsi.
14h45 | Design Economia Criativa e Incubadoras de Desenvolvimento Territorial – Glaucia Cristina Garcia Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2016), Pesquisadora desde 2013 no Laboratório de Estratégias Projetuais (Labstrategy – Mackenzie) com o tema: ;Impulsos econômicos na estruturação do território urbano de Dharavi na Índia; (2016).
15h às 15h15 –
Intervalo café 15h15
| Painel Cidades Criativas – Territórios Inteligentes Ph.d Arquiteto e Urbanista Carlos Andrés Hernández Arriagada – Doutor em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (2012), com a Tese: Estratégias Projetuais Aplicadas no Território Portuário de Santos & quot;. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (2004), graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade São Judas Tadeu (2000), Pesquisador e Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie no curso de Arquitetura e Urbanismo. Ex-Coordenador de Relações Inter-Institucionais (2016) e responsável pelo Laboratório de Estratégias Projetuais [ LABSTRATEGY ] Com os temas de atuação: Estratégias Projetuais / Requalificação de Cidades Portuárias e Projetos Urbanos em Zonas Degradadas.
Prof. Msc. Carlos Murdoch Fernandes Arquiteto e Urbanista – Possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – URFJ (1990) e mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). Atualmente leciona na Universidade Estácio de Sá, Universidade Federal do Rio de Janeiro (pós graduação) e na Fundação Getúlio Vargas. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Sustentabilidade, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura,meio-ambiente, bioclimatismo, eficiência energética, arquitetura moderna brasileira, história, teoria, edifícios comerciais, interiores corporativos e design de mobiliário. Atua no mercado através do escritório Murdoch e Sodré Arquitetos Associados com ênfase em projetos de pequeno e médio porte (comerciais, educacionais e residenciais) e consultorias relativas à eficiência energética e sustentabilidade nas edificações.
Prof. Dr. Aristogiton Moura – Consultor internacional em Ciências e Técnicas de Governo, formado por Carlos Matus da Fundação Altadir. Na Fundação Altadir atuou como professor, consultor, monitor e coordenador dos cursos, seminários, consultorias, assessorias e eventos realizados no Brasil e na América Latina. O trabalho da Fundação Altadir consiste em elevar a capacidade de governos e gestão superior das organizações, através de investimentos em capacitação, organização e reforma de sistemas de governo. As bases teóricas são fundadas em planejamento estratégico situacional, teoria das macro organizações e sistemas de alta direção, que se traduzem em métodos, processos e sistemas de propriedade intelectual, desenvolvidos pelo Prof. Carlos Matus Romo.
Prof. Dr. Francisco Comaru – Engenheiro civil pelo Instituto Mauá de Tecnologia (1992); Mestre pela Escola Politécnica da USP (1998), Doutor pela Faculdade de Saúde Pública da USP (2004). Foi Affiliate Academic na Universidade de Londres (2011), Visiting Scholar na Organização Internacional do Trabalho, Genebra (2011) e Volunteer na Organização Mundial da Saúde, Genebra (2011), instituições onde realizou pesquisa de pós doutorado, como bolsista do CNPQ. Atualmente é Professor Associado na Universidade Federal do ABC.
Orientador de mestrado e doutorado do Programa de pós graduação em Planejamento e Gestão do Território da UFABC. É colaborador do LABHAB FAUUSP, do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos do CEPEDOC – Centro de Estudos e Documentação em Cidades Saudáveis da FSP USP e integrante do Grupo de Estudos Crise Urbana, Justiça Espacial e o Direito a Cidade do IEA USP. Assessor científico da FAPESP, consultor ad-hoc da CAPES e parecerista de periódicos nacionais e estrangeiros. Tem experiência acadêmica e profissional em assessoria a governos e movimentos sociais, planejamento e gestão urbana e ambiental e políticas de habitação. Realiza pesquisas, atividades de ensino e extensão nos temas: políticas urbanas; áreas centrais metropolitanas; saúde pública; educação popular e ambiental; políticas públicas territoriais e trabalho decente.
Prof. Joaquim Celso Freire – mediação Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (1982), mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) desenvolvendo estudo sobre Gestão Participativa e mestre em Administração pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (2002). É professor de Administração na USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul desde 1985, onde ocupou o cargo de Pró-Reitor de Extensão de 01/08/2000 a 01/03/2013. Presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Tem experiência na área de administração atuando principalmente nos seguintes temas: recursos humanos, administração geral, gestão participativa e estratégia. Experiência, ainda, em gestão acadêmica, gestão de programas de extensão, gestão de ações de comunicação e cultura. Tem livros publicados nas áreas de literatura (prosa e poesia) e de políticas públicas.
VI Seminário Universidade Cultura e Sociedade –
Politicas de Cultura e Empreendimento Social Universitário para América Latina e Caribe
O VI Seminário Universidade Cultura e Sociedade discutiu o tema: Politicas de Cultura e Empreendimento Social Universitário para América Latina e Caribe, atividade conjunta com a 8ª CÁTEDRA DE INTEGRAÇÃO LATINO AMERICANA E CARIBE – AUALCPI 2016. Para debater o tema, foram convidados o (a) Prof. Felix Rios (Venezuela), sociólogo formado pela Universidade Católica Andrés Bello e mestre em gestão pública pelo Instituto de Estudos Superior em Administração. Suas atividades estão relacionadas com desenvolvimento de capacidades em empreendimentos sociais, elaboração e planejamento estratégico de projetos. Atualmente é presidente da Associação Civil Opção Venezuela, entidade associada a Rede de Gestão Social da Opção Latino-americana. (b) Dr. Guilherme Varella (Brasil), é advogado, pesquisador e gestor cultural. Foi Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (2015-maio/2016). Foi Chefe de Gabinete e Coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo de 2013 a 2015. É autor do livro “Plano Nacional de Cultura – direitos e políticas culturais no Brasil” (Azougue, 2014). Foi formado e é mestre em Direito pela Universidade de São Paulo, com a dissertação “Plano Nacional de Cultura: elaboração, desenvolvimento e condições de eficácia”. Foi advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), onde coordenou a área de direitos autorais e acesso à cultura e ao conhecimento, tendo participado da elaboração do caderno Direito Autoral em Debate, da Rede pela Reforma da Lei de Direitos Autorais. É consultor na área de direitos e políticas culturais, direitos autorais, cultura e tecnologia, gestão cultural e políticas públicas. A mediação do debate será encaminhada por Antonio Carlos Pedro Ferreira, coordenador do Núcleo de Ação Cultural.
No páteo central a exposição AMERICA LATINA NAÇÃO CULTURAL projeto itinerante do Corredor Cultural do Fórum da Universidades Públicas do Sudeste, por meio do Termo de Cooperação firmado por ocasião do V Seminário Universidade Cultura e Sociedade.
O V SEMINÁRIO abordou o tema: Produção Cultural: Acesso e Circulação. O secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC), Guilherme Varella, defendeu que é preciso ampliar o conceito de cultura na elaboração de políticas culturais e submeter a política do serviço público ao debate universitário. “Antigamente, só os setores tradicionais já consolidados, as linguagens artísticas clássicas eram vistos pelo MinC. A partir de 2003 temos um novo paradigma. Ampliamos o conceito de cultura, incluímos ciganos, quilombolas, as pessoas com deficiência, os fazeres da tradição popular como tema de nossas ações”, destacou. Segundo Varella, após esta mudança de premissas, não é possível que o poder público pense políticas culturais sem submeter suas teses à Universidade, que é o terreno onde as reflexões e debates sobre o tema já têm sido realizados. “Precisamos unir teoria e prática, isso é, submeter a política do serviço público ao debate universitário e, ao mesmo tempo, a universidade pensar na aplicação prática das teses”, acredita.
Daniel Pansarelli, pró-reitor de Extensão Cultural da UFABC, destacou a necessidade de se debater a identidade que se deseja para a educação superior no País. “Vivemos este momento histórico de virada de concepção de ensino, que agora se pretende mais inclusivo, mais diverso. Um exemplo desta virada é que em seus primórdios, no século XX, em nosso modelo de universidade as aulas sequer eram ministradas em português. Agora, tão pouco tempo depois, temos material em braile. Mas ainda não temos um projeto claro de universidade, das diretrizes que desejamos ver realizadas no ensino superior brasileiro. Este é o momento oportuno e necessário para a interação institucional entre universidade e cultura”. Desta primeira mesa de debates também participaram os professores João Frederico Mayer, Pró Reitor de Extensão da Unicamp; Paulo Celso Moura, da Unesp e Joaquim Celso Freire, da USCS. Dentre as atividades do período da tarde, o Coordenador-Geral do Plano Nacional de Cultura, João Pontes, participou dos debates sobre Novas Formas de Produção e Acessibilidade.
Interação > Todas as universidades presentes apresentaram propostas para o Programa Mais Cultura Nas Universidades e estão construindo, com recursos próprios, um Corredor Cultural para fomentar, fortalecer e fazer circular a produção artística que acontece nos diversos campi.
O Seminário Universidade, Cultura e Sociedade é realizado em cooperação com Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS, tem por objetivo discutir políticas públicas de cultura. Em respeito a sociedade o Seminário busca à construção e difusão de conhecimentos e tem se transformado em espaço significativo de produção e disseminação da cultura. As ações culturais propostas, além de se constituir no “locus” de reflexão, experimentação e sistematização por excelência, têm sido demandadas por novas posturas e atitudes. O diálogo e a interação com a sociedade tem se mostrado não apenas oportuna e produtiva, como também imprescindível no sentido da instalação não de um território cultural (com suas fronteiras e limites exercendo um papel delimitador de exclusões , muito mais do que de identidades), mas sim, um espaço cultural de reflexão que por suas características, permeabilidade e interação, propicia que a sociedade participe não apenas indicando demandas e expectativas, mas também na construção de novas visões e caminhos pela qual tem surgido novos referenciais do conhecimento.
O projeto do Seminário foi criado simultaneamente ao Núcleo de Ação Cultural em 2009, até então sob a responsabilidade da “Coordenadoria de Cultural” integrada à área de comunicação da Universidade. Nesta trajetória que antecede o Núcleo de Ação Cultural a instituição realiza uma série de atividades culturais, dentre as quais destacam-se os concertos com pianista Arnaldo Cohen,, Nelson Ayres, campanhas em parceria com “Diário do Grande ABC” para aquisição de um piano Steinway & Sons, modelo D – Grand Concert, importado de Hamburgo, Vivo Vale: Arte e Cultura do Jequitinhonha no ABC, realizado em parceria com o SESC, com diversas atividades culturais no campus universitário, com mais de 160 artistas entre artesãos, seresteiros, atores, cantores, dentre outros, todos oriundos da região do Jequitinhonha formada por 83 municípios, localizados no norte de Minas Gerais. Série de shows musicais com ” O Teatro Mágico”, Inezita Barroso, Paulo Vanzolini, Italo Péron, Chico César e Marcelo Nova e outros.
O Núcleo de Ação Cultural nasce com esse histórico. Por ocasião do Programa Cultura Viva, O Instituto Som da Língua – ISL e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS, elaboram o projeto aspirando a implantação do Pontão de Cultura – audiovisual e gestão cultural , por meio do edital público do Ministério da Cultural. O projeto original destinava-se a contribuir com o Programa Cultura Viva no sentido de fortalecer, desenvolver e perenizar as ações culturais realizadas pelos Pontos de Cultura; contribuir para o estabelecimento de processos de empoderamento e protagonismo cultural a partir de três eixos básicos: 1) capacitação para uma melhor utilização dos equipamentos, tecnologias e conceitos que norteiam a produção audiovisual (quer elas sejam ou não a atividade-fim de cada Ponto); 2) estimulo à reflexão sobre os conteúdos, expressões e práticas culturais, seu papel na sociedade e possibilidades de intervenção; e 3) promoção de interfaces e articulações entre os Pontos de Cultura e entre estes e a comunidade com diversos conteúdos:
- Oferecer capacitação em linguagens audiovisuais e produção artística (produção em vídeo, produção radiofônica, iluminação e fotografia, direção de arte, produção musical, produção de textos para as diversas mídias etc). Esta capacitação terá por finalidade subsidiar a criação de produtos audiovisuais pelos Pontos de Cultura (caracterizados tanto como registro das atividades realizadas por uns quanto como atividade-fim de outros);
- Oferecer um mínimo de 200 horas de capacitação/ano por meio de oficinas (além de outras atividades teórico/práticas como as descritas no item 4 abaixo);
- Oferecer um mínimo de 220 vagas/ano nas diversas oficinas; oferecer um mínimo de 240 vagas para cada Encontro Semestral; promover a veiculação de pelo menos 10 produções culturais realizadas pelos Pontos de Cultura por ocasião das Mostras Anuais e do SEMINÁRIO UNIVERSIDADE, CULTURA E SOCIEDADE.
O I SEMINÁRIO UNIVERSIDADE, CULTURA E SOCIEDADE marcou o lançamento do PONTÃO DE CULTURAL – USCS AUDIOVISUAL E GESTÃO CULTURAL, o 1º SEMINÁRIO UNIVERSIDADE CULTURA E SOCIEDADE, contemplado por meio de edital público do Ministério da Cultura – MinC em 2009. A partir deste primeiro seminário, a cooperação USCS / ISL se fortaleceu como espaço de produção de projetos de cultura e articulação com gestores públicos, produtores, agentes culturais e organizações do terceiro setor, firmando-se como importante centro regional e um dos principais da região metropolitana de São Paulo, com a missão de apoiar os outros Pontos de Cultura. Com as turbulências políticas do período e a consequente saída do Ministro Juca Ferreira, o Termo de Convênio não foi celebrado e desse modo não foi possível a implementação do projeto original. Diante desta intempérie a USCS através do Núcleo de Ação Cultural , acolheu a continuidade do seminário em cooperação com o Instituo Som da Língua – ISL.
Em edições anteriores, abordou temas do universo da Cultura, Juventude e Cultura, Gestão Cultural e Cidadania contando com a presença de estudiosos, especialistas e representantes do Estado e da Sociedade Civil como Célio Turino, Marta Porto, Danilo Santos de Miranda, Lídia Goldenstein, Tadeu de Pietro, Américo Córdula, Eduardo Azevedo Barros, Dalila Teles Veras, Daniel Pensarelli, Guilardo Veloso, Herom Vargas, Patricia Sant´ana, Sérgio Azevedo,Tião Rocha José Virgílio Leal de Figueiredo, Silvia Pesarelli, Frederico Mayer, Pedro Madureira, Guilherme Varella, entre outros. Assim diversos programas e projetos da área de Extensão Universitária e da Cultura têm sido realizados com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sócio – cultural da sociedade, buscando estimular o pensamento crítico e a reflexão sobre Políticas Públicas de Cultura.